Dia Internacional da Síndrome de Down

21 de Março de 2019

 

 

A cada ano, nascem pelo menos 8 mil crianças com Síndrome de Down no Brasil

Saiba mais sobre esta condição conhecida também como trissomia do cromossomo 21

 

Os seres humanos têm, normalmente, 46 cromossomos em cada uma das células de seu organismo. Esses cromossomos são recebidos pelas células embrionárias dos pais, no momento da fecundação. Vinte e três vêm dos espermatozóides fornecidos pelo pai e os outros 23 vêm contidos no óvulo da mãe. Juntos, eles formam o ovo ou zigoto, a primeira célula de qualquer organismo. Esta célula, então, começa a se dividir, formando o novo organismo.
Os cromossomos carregam milhares de genes, que determinam todas as nossas características. Desses cromossomos, 44 são denominados regulares e formam pares (de 1 a 22). Os outros dois constituem o par de cromossomos sexuais – chamados XX no caso das meninas e XY no caso dos meninos.

– O que ocorre, então, para um bebê apresentar 47 cromossomos e nascer com síndrome de Down?
Por alguma razão que ainda não foi cientificamente explicada, ou o óvulo feminino ou o espermatozóide masculino apresentam 24 cromossomos ao invés de 23, ou seja, um cromossomo a mais. Ao se unirem aos 23 da outra célula embrionária, somam 47. Este cromossomo extra aparece no par número 21. Por isso a síndrome de Down também é chamada de trissomia do 21. A síndrome é a ocorrência genética mais comum que existe, acontecendo em cerca de um a cada 700 nascimentos, independentemente de raça, país, religião ou condição econômica da família
Atualmente, com os avanços da medicina e novas pesquisas, uma criança com Síndrome de Down pode ter uma vida e um desenvolvimento semelhantes ao de qualquer outra criança. Como qualquer ser humano, ela vai desenvolver suas potencialidades e limitações.
No geral, os cuidados com a puericultura e a alimentação são iguais aos de outros bebês. Mas normalmente estas crianças apresentam certas peculiaridades que necessitam de atenção: é preciso prevenir doenças e ficar atento a hipotireoidismo, doença celíaca, alterações auditivas e visuais. O pediatra deve gerenciar os especialistas necessários para acompanhamento (fonoaudiólogos, fisioterapeutas, cardiologistas e terapeutas ocupacionais, entre outros). É ele quem centralizará as informações sobre a criança e fará a comunicação entre a equipe. 

 

Fonte: www.movimentodown.org.br

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