Exercícios na gravidez

16 de Maio de 2018

 

Veja o que é importante saber quando o assunto é atividade física na gestação

 

De acordo com os especialistas, as grávidas devem manter níveis moderados de atividade física, isto é, sustentar um ritmo vigoroso, mas sem cansar demais. O ideal é combinar exercícios aeróbicos com fortalecedores, que trabalham a musculatura, em sessões de 45 a 65 minutos de duração de 4 a 5 vezes por semana.
Levando uma rotina que inclua exercícios de intensidade moderada nessa frequência indicada, há menos chances de ganho de peso excessivo das gestantes, assim como de desenvolver diabetes gestacional e pré-eclâmpsia. A prática de atividades físicas reduz também o risco de incontinência urinária, de flacidez pélvica e de dor nas costas. Além disso, quando a grávida segue uma rotina de exercícios com regularidade, o bebê tem menos chances de nascer macrossômico, isto é, pesando mais de 4 quilos.
Normalmente, recomenda-se para as gestantes atividades na água, graças à redução do impacto e porque não há risco de a mulher perder o equilíbrio e cair, por exemplo. Além da hidroginástica, que é um exercício clássico para gestantes, a natação também é ótima. Atividades com mais impacto também podem ser realizadas, desde que a grávida esteja acompanhada por um profissional especializado e que o exercício seja adaptado à sua nova condição. Por exemplo, uma mulher que corre maratonas precisa diminuir o ritmo. Mas não precisa necessariamente parar de correr se estiver tudo bem.

Mas todas as grávidas podem?
São poucas as condições que inviabilizam a prática de exercícios físicos durante a gestação. E, normalmente, não se trata de uma doença anterior da mulher, e, sim, de algum problema ou risco particular àquela gestação. Se a gestante teve, por exemplo, sangramento vaginal com descolamento da placenta, encurtamento do colo uterino, ou se entrou em trabalho de parto prematuro, a prática de atividades físicas é desaconselhada por aumentar o risco de o bebê nascer antes da hora.
Vale lembrar também que, uma vez autorizada pelo obstetra, a prática de exercícios traz benefícios que não se limitam ao físico. Quando a mulher se exercita, o corpo libera uma série de hormônios que provocam bem-estar, as chamadas endorfinas. Elas melhoram o humor,  reduzem o estresse e isso se estende também ao bebê, uma vez que cai na corrente sanguínea da mãe, por meio da placenta chegará até ele. “Além disso, a mulher que pratica atividades físicas tem mais confiança no próprio corpo, mais controle, é mais autoconsciente. E isso faz toda diferença na hora do parto, porque a deixa muito mais segura.

 

Fonte: Revista Crescer

 

 

 


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