Manual disciplina assistência às pessoas com Síndrome de Down

27 de setembro de 2012

manualA meta do impresso é orientar médicos, fonoaudiólogos e especialistas na assistência qualificada a esse público O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou ontem um manual com as diretrizes de atenção às pessoas com síndrome de Down destinadas aos profissionais de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é orientar médicos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e especialistas na assistência qualificada a esse público. O exemplar está sendo distribuído em órgãos públicos e também pode ser obtido no site do Ministério da Saúde. “É como se fosse um protocolo para que os profissionais de saúde saibam como diagnosticar, lidar, acompanhar pessoas que tem síndrome de Down”, disse o ministro, durante evento no Centro de Referência das Pessoas com Deficiência de Irajá, Zona Norte do Rio. O documento foi concluído ao longo de cinco meses com a colaboração de entidades sociais e especialistas. Padilha também apresentou uma cartilha criada por um grupo de jovens com deficiência intelectual, em que constam orientações de atenção à saúde e a inclusão social às pessoas com síndrome de Down. “Aprendi muitas coisas com a cartilha. Agora sei o que é cromossomo, as características das pessoas com síndrome de Down”, afirmou Breno Viola, integrante do Conselho Editorial Acessível do Movimento Down. Apesar do Brasil possuir hoje 300 mil pessoas com síndrome de Down, famílias ainda enfrentam problemas na rede de serviços públicos. “A gente tem uma carência na rede de serviços que precisa ser resolvida porque os gastos são muito altos para terapias, serviços e exames”, lamentou Maria Antônia Goulart, mulher do senador Lindbergh Farias (PT), que tem uma filha de dois anos com a síndrome de Down. Apesar de não usar o serviço público, ela colabora com trabalhos vinculados ao Ministério da Saúde. (das agências de notícias) O quê ENTENDA A NOTÍCIA Por iniciativa do Governo , um documento foi elaborado, ao longo de cinco meses, para orientar profissionais da saúde sobre portadores da síndrome de Down. Fonte: Jornal O Povo


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