Ministério da Saúde lança campanha nacional de doação de órgãos

28 de setembro de 2011

Índice de doadores e quantidade de transplantes realizados no país apresentam crescimento
em relação a 2010. Meta do governo federal é alcançar taxa de 15 doadores por milhão de
pessoas em 2015

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou na noite de ontem (27), no Teatro Nacional
Cláudio Santoro, em Brasília, campanha nacional para incentivar a doação de órgãos em
todo o país e, com isso, alcançar a meta de 15 doadores Por Milhão de Pessoas em 2015.
Atualmente, este índice é de 11,1.

Com o tema “Seja um doador de órgãos, seja um doador de vidas”, a edição deste ano da
campanha procura conscientizar os brasileiros sobre a importância da doação de órgãos
para transplantes. “O aumento do número de doações impacta diretamente no crescimento
da quantidade de transplantes, beneficiando pacientes que dependem da cirurgia para
sobreviver”, destaca o ministro.

No Brasil, a doação de órgãos é autorizada pela família do doador, sem a necessidade de
um documento assinado pela pessoa que venha a falecer. Atualmente, o país registra uma
taxa de 11,1 doadores por milhão de pessoas – são cerca de duas mil doações por ano, mais
que o dobro da quantidade registrada em 2003 (quando foram contabilizados 893 doadores
efetivos). “Nesta campanha, queremos incentivar a discussão sobre este importante tema
e esclarecer as dúvidas da população, dando mais segurança aos familiares que precisam
decidir no momento em que se perde uma pessoa querida. Cada um deve conversar com seus
entes mais próximos, informando a sua vontade de doar órgãos”, ressalta o ministro Alexandre
Padilha. “Por isso, a participação da população nesta causa é fundamental”, reforça.

Ceará

De janeiro a junho deste ano, o Estado foi classificado como o 3º do Brasil em número de
doadores efetivos por milhão de habitantes, com 16,8 doadores, perdendo apenas para os
estados de Santa Catarina com 25,6 e São Paulo com 20,2. Comparando os últimos cinco
anos, houve um crescimento significativo na média do Estado em número de doadores
efetivos.

Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), em 2007, o Ceará tinha
8,6 doadores por milhão da população; em 2008 era 10,3; no ano de 2009 a média subiu para
11,2; e em 2010 para 14,8 doadores.


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