Cuidado com a saúde nas férias

3 de Janeiro de 2020

 

 

Proteja sua família nestas férias

 

Conheça algumas doenças comuns nesta época do ano que podem afetar a saúde de adultos e crianças:

Picada de insetos: eles estão por toda parte e, embora a maioria não seja perigosa, sua picada ou ferroada pode incomodar muito. Mosquitos e carrapatos sugam o sangue humano para sobreviver. Já abelhas, vespas, aranhas e marimbondos ferroam pessoas quando se sentem ameaçados ou quando querem proteger seus ninhos. Ao picar ou ferroar, esses insetos injetam veneno, responsável pela ardência, coceira e inchaço no local. Apesar de não ser grave, o fato é que essas picadas são doloridas. De acordo com os especialistas, coçar a região pode fazer o veneno espalhar e aumentar o incômodo. Mas é preciso muita atenção, pois, dependendo da sensibilidade, uma reação alérgica pode desencadear febre, urticária, dores nas articulações e, nesses casos, o ideal é procurar um pronto-socorro.

Prevenção: dependendo da cidade ou praia onde estiver, se houver histórico desses insetos, use repelentes específicos o tempo todo.

Micose: muito comum no período de verão, pois o calor e a umidade são condições ideais para a proliferação desses fungos, que crescem e se reproduzem quando o corpo entra em contato com micro-organismos que podem ser encontrados na terra, na areia, nos animais, em superfícies úmidas como banheiros de piscina, praia e públicos, e ainda na própria pele. Esses fungos dão origem à micose que consome a queratina presente, principalmente, na superfície da pele e das unhas.

Prevenção: mantenha a pele limpa, seca e, sempre que possível, arejada. Após o banho, seque muito bem as dobras e entre os dedos dos pés. Evite contato com superfícies úmidas, estando sempre calçado.

Bicho geográfico: é uma doença de pele relativamente frequente na temporada de calor, quando as pessoas frequentam mais as praias descalças e sentam-se diretamente na areia. Por isso, as regiões do corpo mais acometidas pela doença são os pés e o glúteo. Ao entrar em contato com a larva Ancylostoma braziliense (que ataca os gatos) ou Ancylostoma caninum (que ataca os cães), contida nas fezes desses animais, ela penetra na pele. Lá dentro, a larva desloca-se em um trajeto linear e sinuoso, semelhante a um mapa – daí o nome de bicho geográfico – causando uma erupção discreta na pele, com coceira de moderada a intensa. Seu objetivo é chegar ao intestino, pois esse verme é um parasita intestinal.

Prevenção: evite frequentar áreas de praias frequentadas por cachorros e gatos (podem estar infestadas pela larva). Na dúvida, oriente a sua família a não andar descalça na areia ou calçadões nem a sentar-se diretamente no chão.

 

Queimadura de água viva: quando a substância química expelida pela água viva entra em contato com a pele, provoca uma queimadura que, dependendo da profundidade, pode ser muito grave, levando a uma inflamação com bolhas, necrose e até cicatriz. Além disso, essa queimadura pode causar uma alergia em forma de urticária, edema de glote ou até choque anafilático.

Prevenção: nunca mexer com esse animal do mar e, se houver grande quantidade numa praia, não entre na água. Também é importante ficar atento à superfície da água, pois ele flutua nesse local.

Candidíase: causada por um fungo e, normalmente, associada a um corrimento branco e leitoso que causa muita coceira na região genital, aliviada apenas com medicação indicada por um médico. É muito comum em mulheres com imunidade baixa ou que apresentam má higiene íntima. Também é frequente naquelas que usam roupas apertadas e justas nas épocas mais quentes, ou então permanecem com o mesmo biquíni ou maiô por longos períodos. Tudo isso deixa a região genital quente e abafada, propícia para o aparecimento do corrimento.

Prevenção: para se ver longe da doença, é preciso ter bons hábitos de higiene, não usar calcinha de lycra, apenas de algodão, e não deixar maiô ou biquíni secando no corpo.

Desidratação: ao ficar muito tempo exposto ao sol, o calor do organismo também aumenta e o corpo libera água em forma de suor para controlar a temperatura. Se não houver uma reposição adequada, o corpo desidrata. Essa perda de água do organismo é tão grande que, segundo os médicos, pode chegar a ponto de afetar as funções fisiológicas. Os principais sintomas são sede intensa, indisposição, dor de cabeça e até desmaio.

Prevenção: não espere sentir sede para tomar água. Antecipe a hidratação, bebendo bastante água, água de coco e suco. Ofereça mais água às crianças e aos idosos. Evite a exposição ao sol por longos períodos e o consumo de bebida alcoólica.

Insolação: longos períodos de exposição ao sol principalmente sem a proteção adequada e nos horários onde a radiação solar é ainda maior pode levar ao mal-estar que pode vir acompanhado de sonolência, tontura, febre e queimaduras de pele.

Prevenção: evite se expor ao sol entre 10 e 16 horas, beba muito líquido ao longo do dia, use filtros mecânicos, como boné, camisetas e protetor solar com FPS 30, no mínimo, repondo a cada três horas ou após sair da água.

Intoxicação alimentar: ocorre quando se consome algum alimento mal preparado ou quando ocorre a degradação desse alimento, concentrando ali bactérias ou vírus que causam náuseas, vômito, diarreia, febre e dor abdominal. Embora seja incômodo, após 24 horas, os sintomas começam a desaparecer.

Prevenção: lave as mãos antes das refeições, faça as suas refeições somente em locais onde possa avaliar antes as condições de higiene e evite consumir alimentos que possam estar muito tempo fora de refrigeração.

 

Fonte: Unimed Brasil

 

 


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