Os hormônios da felicidade

12 de Março de 2018

 

 

Saiba quais são e como ativá-los!

 

Você já deve ter ouvido ou lido a expressão “hormônios da felicidade”. Mas, por acaso, você sabe quais são eles ou tem ideia do que fazer para desencadear o processo fisiológico que estimula a produção dessas quatro substâncias?

Os quatro hormônios da felicidade
Também chamados de “hormônios do prazer”, a dopamina, serotonina, endorfina e a ocitocina são substâncias químicas produzidas pelo cérebro, essenciais para o desempenho de diversas funções físicas e psicológicas, e também estão relacionadas às sensações de motivação, alegria, euforia e ao bem-estar geral.

Ocitocina
Também chamada de “hormônio do abraço” e de “hormônio dos vínculos emocionais”, a ocitocina é considerada a líder do “quarteto da felicidade”, pois ela é essencial para estimular a produção das outras três substâncias fisiológicas ligadas ao prazer. Sua liberação começa no parto, segue durante a amamentação, e é fundamental para o desenvolvimento dos relacionamentos, para a construção da confiança e da sensação de segurança, fatores preponderantes para efetivar vínculos emocionais. Esse hormônio também está diretamente ligado à sobrevivência humana e de alguns animais desde seus primórdios, uma vez que a formação de relações sociais contribui para a criação de laços de afeto e de amizade, que possibilitam o desejo sexual, a reprodução dos seres vivos, a proteção contra predadores e inimigos, e a subsistência das espécies diante das mudanças climáticas e ambientais. O baixo índice de ocitocina no organismo pode acarretar transtornos como a depressão, desmotivação, ansiedade e a rejeição. E um indivíduo quando excluído ou rejeitado por seu grupo, ou que não participe de interações sociais por longos períodos, está mais sujeito a transtornos físicos e, sobretudo, mentais, que podem resultar na morte.

Dopamina
A dopamina é conhecida como o hormônio da recompensa. Por conta disso, ela atua diretamente nos processos motivacionais e é determinante para o aumento de produtividade, o alcance de metas rápidas e o cumprimento de objetivos de curto prazo. Quando produzida de forma equilibrada, ela também está associada ao amor, bem-estar, felicidade e ao prazer. Por outro lado, a produção anormal ou deficitária dessa substância é também relacionada a distúrbios psicológicos, como a depressão e a ansiedade, a doenças mentais, como o Parkinson e a esquizofrenia, e a dependência de drogas.

Serotonina
Essa substância química está diretamente ligada a promoção de sensações de desejo, prazer e felicidade. Porém, a baixa concentração de serotonina no organismo desencadeia sintomas como mau humor, irritabilidade, sonolência, cansaço, falta de memória, de concentração, dificuldades de aprendizado e até inibição sexual. Em casos mais graves, a insuficiência dessa substância provoca transtornos afetivos, como sentimento de solidão e abandono, responsáveis por suscitar a tristeza e a depressão.

Endorfina
A endorfina é considerada o analgésico biológico, uma espécie de morfina natural, caracterizada por uma breve euforia, que mascara dores físicas, cansaço, sentimentos ruins e aumenta a resistência a eles. O aumento da produção desse hormônio pela glândula hipófise também ajuda a relaxar o corpo e a mente, combatendo o estresse e proporcionando sensações de bem-estar, alegria, conforto e bom humor.

Como ativar os hormônios da felicidade
Embora de certa forma parecidos, esses hormônios podem ser ativados e produzidos em maior escala através de “gatilhos” ou hábitos cotidianos diferentes. Veja quais são:

  • Pratique atividades físicas regularmente
    A melhor maneira para liberar todos os hormônios do quarteto da felicidade é praticar atividades físicas regularmente. Exercícios aeróbicos, como corrida, natação e ciclismo, são excelentes para aumentar a produção dessas substâncias pelo cérebro, principalmente a serotonina.
  • Adote hábitos alimentares saudáveis
    Você sabia que o que você come também influencia na produção desses quatro hormônios? Quem nunca comeu um chocolate e se sentiu pleno de prazer e felicidade?
  • Interaja socialmente
    Quem não gosta de sair com os amigos, bater longos papos, dar muitas risadas, compartilhar bons momentos, paquerar, namorar, distribuir e receber afeto e carinho? Interagir socialmente e estreitar laços de amor e amizade são ótimas maneiras de estimular a produção dos hormônios responsáveis pelas sensações de êxtase, prazer, bem-estar e felicidade. Quanto mais você se relacionar, mais serotonina e ocitocina estarão correndo pelas suas veias.
  • Trace metas de curto e longo prazo
    Quer mais dopamina em sua vida? Trace simples metas diárias atingíveis, como encerrar uma tarefa em aberto, ir na academia, começar a assistir um seriado ou ler um novo livro para se recompensar com pequenos prêmios.
  • Cultive bons sentimentos
    Você já deve ter visto por aí a expressão “nós somos aquilo que queremos ser”. Ela é bastante verdadeira e pertinente. Quem cultiva bons sentimentos e está sempre pra cima, de alto astral, leva uma vida mais leve, harmoniosa, repleta de prazer e felicidade.

Além de adotar hábitos saudáveis e fortalecer seus laços sociais, reflita a maneira como enxerga e encara a vida. Tudo isso pode alterar a produção dessas substâncias químicas essenciais pelo seu organismo.

 

Fonte: Blog Bem Saudável – Unimed Belém

 


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