Saúde mental: como escolher o melhor tipo de terapia

14 de setembro de 2022

O incentivo para a realização e a ampliação ao acesso à terapia, dentre outras ações para a promoção à saúde mental, são destaques durante o Setembro Amarelo, mês de conscientização e prevenção ao suicídio.

Com o objetivo de alertar a população sobre o assunto e fortalecer a busca pelo tratamento e acompanhamento psicológico, favorecer o diálogo com profissionais da área da saúde mental é uma das principais formas de prevenção ao suicídio, conforme afirma o lema do Centro de Valorização à Vida (CVV).

Nesta época, a terapia é grande aliada na construção e reestruturação do bem-estar mental, identificando as causas de crises e transtornos, e auxiliando na busca por caminhos que possam aliviar as angústias e as diversas questões da vida de cada indivíduo.

Homem branco sentado numa cadeira está de frente para uma mulher psicóloga, enquanto fala durante a terapia.

Quais são as principais linhas de terapia? 

  • Psicanálise: Um dos principais campos da Psicologia, na Psicanálise o terapeuta cria um vínculo com o paciente para buscar compreender os processos do subconsciente, analisando os distúrbios, sentimentos e desejos inconscientes e interpretando as ações e pensamentos do indivíduo. 

O processo terapêutico busca estimular o autoconhecimento e favorecer o trajeto para que o próprio paciente compreenda suas questões e descubra como poderá se transformar, segundo artigo publicado pela Associação Psicanalítica Internacional (IPA).

  • Junguiana: Esta área favorece o reencontro do indivíduo com a sua essência, resgatando as questões que podem ter sido abandonadas em algum momento da vida, mas que influenciam no presente. Dessa forma, situações traumáticas ou incômodas são trazidas à tona para que o terapeuta possa entender como esses acontecimentos interferiram no psicológico do paciente. 

Durante a terapia, o paciente é incentivado a falar livremente, mas o terapeuta realiza intervenções que tem o objetivo de orientar o discurso, pois alguns mecanismos de defesa inconscientes podem reprimir determinados pensamentos que influenciam as questões do indivíduo, conforme relata artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Integrativa.

  • Gestalt-terapia: Nesta linha terapêutica, o paciente é analisado como um todo, suas relações com familiares, amigos, local de trabalho, moradia e as atitudes em cada meio são levadas em consideração. Durante a análise, o paciente fala livremente, mas o terapeuta também presta atenção nos gestos, tom de voz, postura e expressões faciais, pois a forma que o indivíduo se expressa e organiza os pensamentos é fundamental para o processo terapêutico.

Homem branco de cabelos longos e loiros está deitado no sofá enquanto realiza a sessão de terapia.

  • Cognitivo-comportamental (TCC): Na Terapia Cognitiva-Comportamental, o paciente é levado a solucionar os problemas e angústias atuais, sendo estimulado a desenvolver habilidades para transformar pensamentos e comportamentos. Durante a TCC, o paciente tem participação significativa para o andamento da terapia, conforme afirma o Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC).

É comum ouvir comentários de que a terapia não funcionou, já que há diversas linhas terapêuticas que podem ser trabalhadas. Nessas situações, o indicado é não desistir de procurar ajuda, mas testar outros tipos de terapias até encontrar a ideal para a sua situação. 

E como escolher o melhor tipo de terapia?

A escolha da abordagem é construída durante as conversas e sessões, mas ter um objetivo pode encaminhar com mais facilidade para a melhor linha terapêutica. Decidir se o que você deseja é superar um trauma, trabalhar a autoestima ou lidar com problemas psicológicos, por exemplo, favorece na hora de escolher o melhor tipo de terapia

Todas as linhas terapêuticas têm a finalidade de guiar os pacientes na autocompreensão e auxiliar na resolução dos conflitos, diferenciando-se somente no caminho que é percorrido para o resultado, mas com foco no bem-estar de cada indivíduo.

Psicóloga segura a mão da paciente durante a sessão de terapia.

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