Semana Mundial de Combate à Asma

3 de Maio de 2018

 

Fique em alerta para o sintomas e saiba mais sobre o tratamento

 

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE, uma média de seis milhões de brasileiros acima de 18 anos sofre com crises de asma, uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que se caracteriza pela dificuldade de respirar quando a pessoa é exposta a agentes alergênicos. 

Como se manifesta
A asma tem diferentes graus de gravidade, podendo evoluir. O grau mais brando tem sintomas leves e com pausa. Manifesta-se em até dois dias por semana e até duas noites por mês. Ela pode evoluir até a um grau 4, onde ocorrem sintomas graves persistentes ao longo do dia, freqüentemente durante a noite e várias vezes por semana.
O tema gera grande preocupação aos órgãos de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um programa chamado Iniciativa Global da Asma (GINA), cujos objetivos são promover colaboração internacional em pesquisas, relatórios e estudos sobre a asma e encorajar a disseminação e a adoção desses relatórios como fontes para intervenções efetivas de prevenção e controle da doença.
Alguns resultados do GINA mostram que em regiões onde o tratamento foi adequadamente seguido houve redução das hospitalizações por asma e dos atendimentos em Serviços de Emergência. As diversas experiências realizadas sobre o tratamento da asma indicam que não basta prescrever remédios para atingir o controle da doença. É preciso aliar o esclarecimento do asmático e seus familiares sobre a doença a essas medidas.
O SUS fornece tratamento gratuito desde 2011 aos asmáticos por meio do Programa Farmácia Popular. Medicamentos como brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Os medicamentos podem ser obtidos com a apresentação do CPF e da receita médica. Somente em 2014, mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas com a medicação.

Causas
A enfermidade é desencadeada por fatores alergênicos, como poeira, ácaro, pelo de animais, fumaça, mofo, perfume, produto químico e medicamentos, mas também pode estar relacionada a mudanças climáticas, exercício físico vigoroso ou estresse emocional, por exemplo.

Sintomas
Além da falta de ar, chiado e aperto no peito, tosse seca e persistente e fôlego curto são alguns dos sintomas da asma. Ao sentir um desses incômodos, é muito importante consultar um especialista para não correr riscos, já que a doença pode ser confundida com bronquite ou bronquiolite, por exemplo. No caso da asma, os sintomas descritos vão e voltam, ou seja, são recorrentes, e isso deve ser relatado ao médico.

Diagnóstico e Tratamento
Para diagnosticá-la, o exame de Função Pulmonar ou Espirometria é o mais indicado.
A doença não tem cura, mas apresenta grande melhora quando a inflamação é tratada de maneira correta. Assim, é possível manter os brônquios bem abertos e evitar a diminuição do calibre das vias aéreas, restabelecendo a qualidade de vida do paciente. A origem da asma é familiar e alguns dos fatores que podem agravar a doença são a obesidade e a insônia.

 

Fonte: http://www.blog.saude.gov.br

 


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